Mãe adota estratégias para adiar a menstruação das filhas; especialistas apontam benefícios
No mundo, a puberdade tem começado mais cedo entre meninas. A idade média da primeira menstruação caiu, nos Estados Unidos, para 11,9 anos, e 16% das meninas menstruam antes dos 11. Diante desse cenário, algumas mães têm buscado formas de adiar o início da menarca, como forma de proteger as filhas de riscos associados à maturidade hormonal precoce.
Rebecca Kinderman, mãe de duas meninas de 10 e 12 anos, compartilhou em suas redes sociais mudanças no estilo de vida da família com esse objetivo. Entre as medidas adotadas estão restrição ao uso de telas, alimentação orgânica e eliminação de produtos com substâncias químicas da rotina doméstica. Seu vídeo sobre o tema já ultrapassou 1,6 milhão de visualizações.
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A preocupação de Kinderman é respaldada por dados científicos. Pesquisas associam a menarca precoce ao aumento do risco de câncer de mama, ovário e endométrio, além de problemas como cólicas intensas, ciclos menstruais irregulares, parto prematuro, ansiedade e depressão. Meninas que menstruam antes dos 12 anos apresentam risco 23% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com aquelas que menstruam aos 15.
Especialistas apontam que fatores ambientais influenciam o início da puberdade. Estresse, alimentação e exposição a substâncias químicas são algumas das variáveis observadas. A escritora científica Elena Bridgers, que estuda saúde materna e desenvolvimento infantil, defende que o corpo feminino, por milhões de anos, passou pela maturidade reprodutiva de forma mais tardia. Em sociedades de caçadores-coletores, a menarca ocorria por volta dos 17 anos.
Segundo Bridgers, esse “descompasso evolutivo” entre o desenvolvimento emocional e o reprodutivo pode trazer prejuízos à saúde física e mental das adolescentes. “O início precoce da menarca está associado a maior risco de aborto espontâneo, mais cólicas menstruais, períodos mais dolorosos e irregulares, maior risco de parto prematuro, câncer reprodutivo, ansiedade e depressão”, disse Bridgers ao jornal Newsweek.
Assista ao vídeo! Caso não consiga visualizar, clique aqui.

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