OMS alerta que 80% dos melanomas são provocados pelos raios UV em todo o mundo | Saúde | Carro das Notícias
Um novo levantamento da Organização Mundial da Saúde aponta que a exposição aos raios ultravioleta é responsável por 80% dos casos de melanoma em todo o mundo. Com quase 332 mil novos casos em 2022 e projeções que indicam aumento para 510 mil até 2040, o estudo reforça a necessidade de medidas preventivas e destaca diferenças de impacto entre homens e mulheres, além de áreas mais afetadas, como Austrália, Nova Zelândia e América do Norte.
A recente divulgação de dados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) reacendeu a preocupação global sobre os efeitos dos raios ultravioleta (UV) na saúde da pele. Segundo o estudo, 80% dos casos de melanoma cutâneo em todo o mundo estão relacionados diretamente à radiação solar. Esse dado impactante coloca o câncer de pele como uma questão urgente de saúde pública, com implicações para a prevenção e a detecção precoce.
Pontos Principais:
- Estudo da OMS revela que 80% dos melanomas têm origem nos raios UV.
- Projeção para 2040 indica aumento para 510 mil casos.
- Homens apresentam maior risco de melanoma relacionado ao sol.
- Regiões como Austrália e Nova Zelândia têm índices alarmantes.
A pesquisa da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), ligada à OMS, apontou que dos 332 mil casos de melanoma registrados em 2022, 267 mil tiveram ligação direta com a exposição à radiação ultravioleta. A estimativa de mortes causadas por esse tipo de câncer no período chegou a 58.700, reforçando a importância de políticas públicas e ações individuais para reduzir esses números.

A atenção para as consequências dos raios UV não se limita às estatísticas globais. O estudo também detalhou as diferenças entre homens e mulheres, além de regiões com maior incidência de casos atribuíveis ao sol. Esses dados ajudam a direcionar campanhas de conscientização e estratégias de prevenção para públicos específicos.
Exposição solar e impacto na saúde
O levantamento apontou que 83% dos melanomas cutâneos no mundo têm origem na radiação solar. A diferença entre os sexos chama a atenção: 86% dos casos em homens e 79% em mulheres estão relacionados ao sol. Essa discrepância pode ter origem em diferentes comportamentos e níveis de exposição à luz solar ao longo da vida.
Regiões como Austrália, Nova Zelândia, norte da Europa e América do Norte apresentaram taxas superiores a 95% de melanomas provocados por raios UV. Esses locais, conhecidos pelo índice elevado de radiação ultravioleta, concentram também o maior número de campanhas de prevenção e rastreamento do câncer de pele.
A IARC reforçou que, além do impacto direto na saúde, o melanoma representa um desafio para os sistemas de saúde em nível global. O crescimento da incidência da doença gera custos elevados e reforça a necessidade de estratégias de prevenção para reduzir a carga econômica e social associada ao câncer de pele.
Projeções para o futuro e áreas de risco
As projeções para as próximas décadas não são animadoras. A OMS estima que até 2040 o número de casos de melanoma cutâneo chegará a 510 mil em todo o mundo. Nesse período, as mortes associadas à doença podem chegar a 96 mil, evidenciando a urgência de políticas públicas de prevenção.
A exposição solar intermitente e intensa, principalmente na infância e adolescência, foi destacada como um dos principais fatores de risco para o melanoma. A presença de pele clara e histórico de queimaduras solares ou pintas atípicas aumenta a probabilidade de desenvolver a doença.
O estudo também destacou que a detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento. Quando diagnosticado nos estágios iniciais, o melanoma tem maiores chances de cura, reduzindo o impacto na saúde do paciente e os custos dos sistemas de saúde.
Medidas de prevenção e cuidados com a pele
Para combater a incidência de melanoma, a OMS reforça a importância de medidas simples de prevenção. A orientação é evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h, quando a radiação UV está mais intensa. Além disso, o uso de roupas de manga longa, chapéus de aba larga e óculos escuros com proteção UV são recomendados como barreiras físicas para reduzir o risco.
O protetor solar de amplo espectro, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior, deve ser aplicado generosamente e reaplicado a cada duas horas ou após contato com água ou suor. A proteção regular faz parte de uma rotina de cuidados que visa reduzir o impacto da radiação solar na pele.
A autoavaliação regular da pele e a consulta periódica com dermatologistas são essenciais para a detecção precoce de alterações suspeitas. Essa prática simples pode contribuir significativamente para a redução de mortes e complicações decorrentes do câncer de pele.
Perspectivas e desafios globais
O estudo da IARC trouxe novamente à tona a necessidade de campanhas educativas e políticas públicas voltadas à conscientização sobre os riscos da radiação ultravioleta. A OMS destaca que a prevenção do melanoma cutâneo passa pela informação e pela mudança de hábitos individuais.
O desafio de reduzir a incidência da doença envolve a colaboração entre governos, profissionais de saúde e população. Estratégias de educação, regulamentação de produtos de proteção solar e incentivo a comportamentos seguros são caminhos possíveis para enfrentar esse problema de saúde pública.
A redução da incidência de melanoma depende de ações conjuntas que considerem fatores regionais, como intensidade da radiação UV e características da população. A OMS defende que medidas de prevenção e detecção precoce são as formas mais eficazes de reduzir o impacto do melanoma e melhorar a qualidade de vida da população.
Fontes: Wikipedia, O Globo, OMS

Alan Corrêa
Jornalista automotivo (MTB: 0075964/SP) com foco em análises, lançamentos, testes e novidades do setor. Produzo conteúdo especializado e atualizado para o Carro.Blog.Br.

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