‘O rei mais doce de tudo’
O rei Luís XIV (1638-1715) estava aterrorizado com o banho; Ele disse que tomou apenas três banhos em sua vida. Esse medo foi compartilhado pela noblilidade nos 17th Century – Pensou -se que se pensava que a água espalhou doenças (então quanto menos você tomou banho, menos vulnerável era). No entanto, Versailles era seriamente perfumado. Em todo o palácio, as tigelas estavam cheias de pétalas de flores, para adoçar o ar. Os móveis foram pulverizados com perfume. Até a fonte e os visitantes – provavelmente uma jogada defensiva, quando a higiene era bastante escassa – foram pulverizados com perfume, ao entrar no palácio. De fato, o ar dos salões dourados na corte francesa era tão perfumado que o tribunal francês ficou conhecido como ‘a corte perfumada’.
Louis levou a tendência de perfumaria a novos patamares, encomendando seu perfumista para criar um novo perfume para cada dia da semana. Ele insistiu em ter suas camisas perfumadas com algo chamado ‘Aqua Angeli’, composto por aloses-madeira, noz-moscada, storrax, cravo e benzoin, fervido em água de rosas de uma quantidade que pode cobrir quatro dedos ‘. Foi cozido por um dia e noite antes que o jasmim e a água da flor de laranja e alguns grãos de almíscar fossem adicionados. Como algum tipo de condicionador de tecidos iniciais, ele foi usado para enxaguar as camisas de Louis. O rei também providenciou para que um pavilhão em azul e branco fosse construído em Versalhes para fazer amor, de modo que, entre momentos amorosos, ele pudesse encher seus pulmões com o perfume de estoques, tuberosa e jasmim branco.
Tornou -se costume para as pessoas de classificação supervisionarem a criação das fragrâncias especiais que favoreceram. O Príncipe de Condépor exemplo, sempre teve seu chute favorito em sua presença. O Duchesse d’AumontO perfume era conhecido como ‘à la Maréchale’ (ela era casada com o Marshall da França) e foi criada de coentro, bandeira doce (íris) e grama noz. Madame du BarryO perfume favorito (ela está à direita) veio de um perfumista italiano, Giovanni Maria Farina: Aqua mirabilis, o original Eau de Colônia (Como ficou conhecido como), incrivelmente perfumado com bergamota, neroli, lavanda, alecrim, em espírito de uva.
Os ‘perfumistas-ganturos’-os superfumistas de Glover-alcançaram status e poder ainda maiores. Em reconhecimento, eles receberam patentes adicionais pelo Parlamento. Vastas quantidades estavam sendo gastas em perfumes, pela aristocracia: em Choisy, onde Madame de Pompadour se tornou famosa por criar uma vida elegante para alturas ainda maiores, o perfume foi consumido em uma escala estupenda: tornou -se o principal item do orçamento doméstico.
A concorrência para fornecer ‘o tribunal perfumada’ com mercadorias perfumadas foi seriamente feroz. Montpellier e Grasse enfrentaram uma batalha para superar um ao outro e reivindicar o mandado real. Essas regiões experimentaram o crescimento de plantas perfumadas recentemente introduzidas-como o BIGARADIERuma árvore cítrica plantada nos îles de Lérins, na Baía de Cannes. As colinas e vales da Provence logo foram cheios de aromas deliciosos de cravo, jasmim, violeta, rosa e lavanda, muitos dos quais florescem até hoje em torno de Grasse – que ainda é o coração da perfumaria.
Os perfumistas começaram a vender seus produtos mais amplamente, através de ‘pedlares perfumados’. (Como na ilustração acima.) Eles visitavam o país, visitando cidades maiores com um cavalo e um carrinho abastecidos com perfumes, enquanto outros – como na ilustração acima – distribuíram seus produtos (que também incluíam medicamentos charlatães, elixires e móveis perfumados) nas ruas de Paris. (Nos anos imediatamente antes da Revolução Francesa, porém, o médico do tribunal pediu ao rei que os banissem das ruas.)
Mais tarde, Marie Antoinette – casada com Louis XVI – foi a figura glamourosa que todo perfumista desejava agradar. Aquele trabalho de ameixa foi para um perfumista chamado Jean-Louis Fargeonnascido em Montpellier em 1748, onde foi posteriormente aprendiz da perfumaria modesta de seu pai. Mas ele sonhava com a corte brilhante de Versalhes e foi impulsionado por sua ambição, abrindo uma elegante boutique que atraiu clientes aristocráticos como mariposas para uma vela perfumada. Através da criação de aromas para a nobreza francesa, Fargeon chamou a atenção da rainha, encontrou -se com ela no Palácio Trianon – e foi isso.
Durante catorze anos, até a Revolução Francesa, Fargeon serviu como seu perfumista pessoal, criando aromas cada vez maiores para combinar com sua personalidade e seu humor quixótico. Dois deles incluíam ‘Sillage de la Reine’, fundidos de tuberosa, jasmim, flor de laranjeira, sândalo, íris e cedro. ‘Jardin Secret’ era perfumado com bergamota, cardamomo, jasmim, incenso, rosa, sândalo, baunilha, patchouli, âmbar e tonka. (E o que não faríamos para poder sentir o cheiro agora …) Se você estiver interessado em ler mais sobre Fargeon, recomendamos um livro chamado Um palácio perfumado: a história secreta do perfumista de Marie-Antoinette – Clique aqui para encontrá -lo.
Até agora (provavelmente para o alívio de todos), o banho estava definitivamente em voga. Uma beleza famosa, Madame Tallien, chegou ao ponto de tomar banho em morangos esmagados, quando na estação, e se lavar com leite perfumado.
Louis XIV e sua mãe usavam uma fragrância inspirada em chocolate, quando ele era mais jovem. ‘The Sun King’ adorava experimentar novos aromas. Sua amante, Madame de Montespan, banhou -se em água com baunilha – e diz -se que ela usou doses pesadas de perfume, porque não conseguia levar o cheiro de seu amante real. Mas no final de sua vida, ele só podia tolerar o perfume delicadamente arejado de flor de laranjeira, destilada das laranjeiras no próprio Versalhes …
Então a revolução aconteceu, o que foi um momento turbulento para os perfumistas – mas eles tiveram um novo campeão, Napoleão Bonaparte, que tinha uma ordem permanente com seu perfumista para 50 garrafas de colônia por mês. Você pode ler sobre isso aqui.
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