Loja da Boticário aceita resíduo reciclável como forma de pagamento

Gigante dos cosméticos, a marca O Boticário está lançando uma loja em que resíduos recicláveis poderão ser usados como forma de pagamento. A iniciativa temporária acontece em meio às comemorações do Dia Mundial da Reciclagem, celebrado em 17 de maio.
Conscientizar sobre a importância da reciclagem enquanto promove a economia circular não é algo simples para uma empresa de grande porte. Entretanto, o Grupo Boticário já possui o maior programa de logística reversa no varejo de beleza do Brasil em pontos de coleta, o Boti Recicla. É nesse contexto que a nova ação criada pela agência de publicidade LePub vem se somar.
Inédito no Brasil, a iniciativa transforma “lixo” em uma moeda de troca valiosa. Entre os dias 23 a 25 de maio, qualquer pessoa poderá levar embalagens vazias de qualquer marca de cosméticos para a loja-conceito da Boticário, localizada no bairro Pinheiros, em São Paulo.

A loja “Boti Recicla Store” contará com uma balança exclusiva, que está sendo desenvolvida integralmente pela marca, desde a carcaça até a tecnologia embarcada, para calcular os créditos de troca com base no peso dos resíduos. A troca é feita na hora.
Entre os prêmios disponíveis para resgate estão: uma prancha de surf do surfista profissional e medalhista olímpico brasileiro, Gabriel Medina e um fone de ouvido do DJ e produtor musical, Alok. Além disso, outros produtos da marca e experiências também estarão disponíveis para serem adquiridos como cortes de cabelos com especialistas da marca TRUSS em que os fios serão destinados para o projeto Fiotrar, uma iniciativa apoiada pela Fundação Grupo Boticário, a favor da conservação do ambiente marinho, pois desenvolve mantas com alta capacidade de absorção de óleo derramado no oceano.
Reciclando produtos de beleza
Para além desta ação pontual, as lojas da marca recebem embalagens vazias de cosméticos ao longo de todo o ano. Criado em 2006, o programa Boti Recicla já conta com mais de quatro mil pontos de coleta em todo o país e todas. As embalagens devolvidas por clientes e revendedores são encaminhadas para 15 destinatários, em sua maioria cooperativas de reciclagem, que realizam a destinação ambientalmente adequada dos resíduos.
Ainda nessa temática, a marca se uniu ao Google com o propósito de ajudar as pessoas a encontrarem informações atualizadas sobre pontos de coleta de materiais recicláveis que estejam disponíveis nas proximidades, por meio do Google Maps.

A funcionalidade permite localizar endereços de coleta e identificar, com clareza, quais tipos de materiais são aceitos em cada ponto. São mais de 10 mil pontos mapeados de coleta na plataforma, facilitando o descarte correto de resíduos em todo o Brasil.
O Boticário ainda tem investido em inovação para transformar seus espaços físicos. As chamadas “lojas sustentáveis” incorporam, em sua estrutura, pelo menos uma tonelada de plástico reciclado. Cada uma é projetada para ser 50% mais leve e 40% mais eficiente em termos térmicos, com o uso de plásticos reciclados e de baixa reciclabilidade, como isopor e tecido.

Além disso, a marca também desenvolveu, junto à Mão Colorida, a chapa sustentável, um material que substitui o MDF no mobiliário das lojas e é produzido com resíduos de baixa reciclabilidade.
Nas embalagens, a linha Botik utiliza vidro âmbar composto por 10% de cacos industriais, 55% de vidro virgem e 35% de vidro reciclado pós-consumo (PCR). Já na linha Intense, o uso de invólucro monomaterial nos batons bala permite que o produto seja totalmente reciclável — uma iniciativa pioneira no setor de beleza.

Outro destaque é o Arbo Puro, uma fragrância traz uma tampa produzida com polipropileno (PP) de segunda geração, fabricada a partir de matéria-prima renovável e certificada pelo ISCC (International Sustainability & Carbon Certification). O material é obtido a partir de rejeitos de óleo de cozinha e gorduras, coletados de indústrias de alimentos e restaurantes, substituindo o uso de óleo fóssil virgem, proveniente do petróleo.
Todas essas ações ganham relevância diante de um cenário preocupante: atualmente, o Brasil recicla apenas 8% dos resíduos sólidos urbanos gerados no país, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2024. O número revela um desafio estrutural na gestão de resíduos e reforça a importância de iniciativas que promovam a conscientização ambiental, a coleta seletiva e a participação ativa da população em práticas sustentáveis.

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