Como 10 minutos desta prática podem transformar seu cérebro e aliviar a ansiedade

Uma investigação recente apontou que a meditação é capaz de promover alterações significativas em regiões cerebrais relacionadas ao controle das emoções e da memória, como a amígdala e o hipocampo.

Prática que ajuda no alívio da ansiedade. (Foto usada apenas para fins ilustrativos. Posada por profissional.)
Prática que ajuda no alívio da ansiedade. (Foto usada apenas para fins ilustrativos. Posada por profissional.) – Getty Images

Para acompanhar essas mudanças, os pesquisadores da Escola de Medicina Icahn no Mount Sinai utilizaram registros de eletroencefalograma intracraniano (EEG), que permite uma análise detalhada da atividade cerebral.

Como o estudo foi realizado?

O experimento contou com oito pessoas diagnosticadas com epilepsia resistente a medicamentos, que já possuíam eletrodos implantados no cérebro para monitoramento contínuo da atividade elétrica.

Todos os participantes eram iniciantes na meditação e realizaram uma sessão guiada de “meditação de bondade amorosa” com duração de 10 minutos. Ao final, relataram uma sensação intensa de imersão na prática.

Os dados indicaram mudanças na intensidade e na duração das ondas beta e gama, que estão diretamente relacionadas a condições como ansiedade e depressão.

Essas variações sugerem que a meditação pode atuar regulando a atividade cerebral, contribuindo para o equilíbrio emocional e o bem-estar psicológico.

Meditação: um caminho para o equilíbrio emocional e a saúde mental.
Meditação: um caminho para o equilíbrio emocional e a saúde mental. – iSTock/Kobus Louw

Limitações e próximos passos

Apesar dos resultados animadores, o estudo teve como limitação o pequeno número de participantes e a avaliação de apenas uma sessão de meditação.

Os próximos estudos deverão investigar os efeitos prolongados da prática, buscando entender melhor seu impacto na saúde mental ao longo do tempo.

Meditação como recurso complementar

Além de ser uma técnica acessível e não invasiva, a meditação pode funcionar como um complemento a tratamentos tradicionais, auxiliando no controle emocional e na melhora da memória.

A continuidade das pesquisas é fundamental para esclarecer todos os benefícios que essa prática pode trazer para o cuidado da saúde mental.

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