A verdade sobre a Vacina da Gripe que ninguém te contou – Correio Braziliense
Com a chegada do outono e inverno, é comum o aumento de infecções respiratórias, levando muitas pessoas a buscar soluções rápidas para aliviar os sintomas. No entanto, a prevenção continua sendo a melhor estratégia, e a Vacina da Gripe surge como uma das formas mais eficazes de proteção. Mas como exatamente a vacina pode ajudar e quem deve tomá-la?
A gripe é uma doença viral causada pelo vírus Influenza, transmitida por gotículas de secreção respiratória. Seus sintomas podem variar de leves a graves, podendo evoluir para complicações sérias como pneumonia. Portanto, a vacinação é essencial para evitar essas complicações, especialmente em grupos de risco.
Como funciona a Vacina da Gripe?
A Vacina da Gripe é desenvolvida a partir de cepas inativadas do vírus Influenza. Quando administrada, ela estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos contra essas cepas, preparando o corpo para combater infecções futuras. Isso significa que, se a pessoa vacinada entrar em contato com o vírus, seu organismo estará melhor preparado para conter a infecção.
Existem dois tipos principais de vacinas: a trivalente e a quadrivalente. A vacina trivalente protege contra dois subtipos de Influenza A e um subtipo de Influenza B, enquanto a quadrivalente oferece proteção adicional contra um segundo subtipo de Influenza B.
Quem deve tomar a Vacina da Gripe?
A vacina é recomendada para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade. No entanto, é especialmente importante para aqueles que pertencem a grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças pequenas, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas. Esses grupos têm maior probabilidade de desenvolver complicações graves se contraírem a gripe.
É importante ressaltar que pessoas que apresentaram reações alérgicas a componentes da vacina ou que estejam com febre no dia da vacinação devem adiar a aplicação até a recuperação completa.
Quais são os benefícios da vacinação contra a gripe?
Vacinar-se contra a gripe não só reduz as chances de infecção, mas também diminui a gravidade dos sintomas caso a doença ocorra. Além disso, a vacinação em massa ajuda a prevenir surtos, como os causados pelo subtipo H3N2, que podem ter impactos significativos na saúde pública.
Para ilustrar, aqui estão alguns dos principais benefícios da vacinação:
- Redução de complicações: Diminui a necessidade de hospitalização e o risco de morte.
- Proteção comunitária: Ao vacinar-se, a pessoa ajuda a proteger aqueles que não podem ser vacinados.
- Atualização anual: A vacina é atualizada anualmente para incluir as cepas mais recentes do vírus.
Quantas doses da vacina são necessárias?
O número de doses necessárias varia de acordo com a idade e o histórico de vacinação. Crianças de 6 meses a 9 anos que nunca foram vacinadas devem receber duas doses com um intervalo de um mês. Já aquelas que já foram vacinadas anteriormente, assim como adolescentes, adultos e idosos, devem receber uma dose única anualmente.
A Vacina da Gripe pode causar reações?
Embora a Vacina da Gripe seja segura, algumas pessoas podem experimentar reações leves, como dor no local da injeção, febre baixa ou mal-estar. Essas reações geralmente são temporárias e desaparecem em poucos dias. É importante lembrar que os benefícios da vacinação superam em muito os riscos de reações adversas.
Como acessar a Vacina da Gripe?
A Vacina da Gripe está disponível tanto em serviços públicos quanto privados. A vacina trivalente é oferecida gratuitamente nos postos de saúde para grupos prioritários, enquanto a quadrivalente pode ser encontrada em clínicas particulares, disponível para qualquer pessoa a partir de 6 meses de idade.
Para garantir a proteção durante o inverno, é recomendável que as pessoas se informem sobre as campanhas de vacinação em suas regiões e agendem a aplicação da vacina. A prevenção é a chave para manter a saúde e o bem-estar durante as estações mais frias do ano.
Nota: Sempre consulte um profissional de saúde para obter orientações específicas sobre vacinação e prevenção de doenças.
Este artigo foi revisado por:
Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271
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